quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Seminário "Viver em Família" com Francisco Ferraz
Queridos amigos, o seminário viver em família foi ótimo! Nestes tempos tão difíceis, onde é comum ver o alto índice de separações e falta de amor, cuidado, paciência entre famílias, amigos e relações sociais; pudemos ter o consolo da palavra consciênte do Sr.Francisco Ferraz, que abrangeu todos estes temas e outros como a importância da evangelização espírita infantojuvenil. Nossa Doutrina de fato é Consoladora, pois neste seminário pudemos vivênciar que ainda existem núcleos familiares amorosos e duradouros; pudemos ver o quanto vale a pena ser evangelizador e, principalmente como é bom amar! Gente se soubermos aproveitar as mensagens do Cristo não tem como nos sentirmos infelizes, é claro que ainda vivemos em um mundo de provas e espiações, mais tem como conhecermos sim a felicidade, é só nos doarmos de coração!
Pensem nisso! Espero que todos consigam a felicidade que estou encontrando nesta Doutrina LINDA!!!!
Olha nossas fotos aí!
Pensem nisso! Espero que todos consigam a felicidade que estou encontrando nesta Doutrina LINDA!!!!
Olha nossas fotos aí!
domingo, 8 de agosto de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Entrevista com Divaldo - LINDA!!!! enviada pela Flavita.
Entrevista com Divaldo P. Franco!!!
Dois milhões de "Espíritos Franceses" reencarnaram no Brasil.
- Divaldo, Deus te abençoe. É tão difícil entender que no Brasil, sendo a “Pátria do Evangelho”, ainda existam tantas pessoas que não amam o próximo. Por quê?
- Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torna-los-iam mais desventurados.
Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los.
Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os franceses?
Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia.
Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na psicosfera da França buscando vingança.
Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.
São Luis, o guia espiritual da França , cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo da paz”. E dois milhões de franceses vieram reencarnar no Brasil, para que, quando chegasse a mensagem espírita, culturalmente se identificassem com o chamado método cartesiano de Allan Kardec. (sem grifos).
Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros.
Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.
Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa, 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros.
Com exceção de Portugal. Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão.
Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África...
Certa feita, recebi um telefonema de uma cidade asiática. Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte:
“Eu estou no outro lado do mundo, sou espírita, tenho três filhos rapazes – um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?”
Eu respondi-lhe: - Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo: - O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. – Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo inglês, seu filho será o meu intérprete.
E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse:
“Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?”
Eu lhe respondi: “Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”.
Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...)
Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. Eu lhe respondi: - O senhor me mandando até o CingaInferno eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia brasileiros, lá estavam eles...
A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição.
Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está passando uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no esporte! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também não só no Futebol como noutra coisa qualquer! (risos...)
Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses.
Concluirei com uma pequena narrativa, talvez alguns já a conheçam, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que ele estava observando algo para furtar ou para roubar, passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou: “O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?”
Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: - “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?” Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar, é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante.
Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o.
Começou a notar que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! Ele sorria e dizia: - “Muito obrigado! Muito obrigado!” Ela achava que era delírio mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: - “Não repare, mas o que você está agradecendo?” Ele esclareceu: - “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” Ela continuou: - “Que visita é essa?” - É Jesus.
Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...”
Se precisarmos de Jesus, é só chamarmos! (XIF-2001)
Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO. Entrevistas/ Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pelaSEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.
Dois milhões de "Espíritos Franceses" reencarnaram no Brasil.
- Divaldo, Deus te abençoe. É tão difícil entender que no Brasil, sendo a “Pátria do Evangelho”, ainda existam tantas pessoas que não amam o próximo. Por quê?
- Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torna-los-iam mais desventurados.
Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los.
Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os franceses?
Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia.
Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na psicosfera da França buscando vingança.
Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.
São Luis, o guia espiritual da França , cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo da paz”. E dois milhões de franceses vieram reencarnar no Brasil, para que, quando chegasse a mensagem espírita, culturalmente se identificassem com o chamado método cartesiano de Allan Kardec. (sem grifos).
Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros.
Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.
Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa, 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros.
Com exceção de Portugal. Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão.
Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África...
Certa feita, recebi um telefonema de uma cidade asiática. Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte:
“Eu estou no outro lado do mundo, sou espírita, tenho três filhos rapazes – um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?”
Eu respondi-lhe: - Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo: - O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. – Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo inglês, seu filho será o meu intérprete.
E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse:
“Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?”
Eu lhe respondi: “Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”.
Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...)
Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. Eu lhe respondi: - O senhor me mandando até o CingaInferno eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia brasileiros, lá estavam eles...
A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição.
Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está passando uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no esporte! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também não só no Futebol como noutra coisa qualquer! (risos...)
Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses.
Concluirei com uma pequena narrativa, talvez alguns já a conheçam, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que ele estava observando algo para furtar ou para roubar, passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou: “O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?”
Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: - “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?” Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar, é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante.
Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o.
Começou a notar que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! Ele sorria e dizia: - “Muito obrigado! Muito obrigado!” Ela achava que era delírio mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: - “Não repare, mas o que você está agradecendo?” Ele esclareceu: - “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” Ela continuou: - “Que visita é essa?” - É Jesus.
Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...”
Se precisarmos de Jesus, é só chamarmos! (XIF-2001)
Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO. Entrevistas/ Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pelaSEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
O martírio de São Diniz
Esta é a obra citada por André Luiz no livro Os Mensageiros:
"Admirado, fixei as paredes, de onde pendiam quadros maravilhosos. Um deles, contudo, impunha-me especial atenção. Era uma tela enorme, representando o martírio de São Dinis, o Apóstolo das Gálias rudemente supliciado nos primeiros tempos do Cristianismo, segundo meus humildes conhecimentos de História. Intrigado, recordei que vira, na Terra, um quadro absolutamente igual àquele. Não se tratava de um famoso trabalho de Bonnat, célebre pintor francês dos últimos tempos? A cópia do Posto de Socorro, todavia, era muito mais bela. A lenda popular estava lindamente expressa nos mínimos detalhes. O glorioso Apóstolo, seminu, com a cabeça decepada, tronco aureolado de intensa luz, fazia um esforço supremo por levantar o próprio crânio que lhe rolara aos pés, enquanto os assassinos o contemplavam, tomados de intenso horror; do alto, via-se descer um emissário divino, trazendo ao Servo do Senhor a coroa e a palma da vitória. Havia, porém, naquela cópia, profunda uminosidade, como se cada pincelada contivesse movimento e vida.
Observando-me a admiração, Alfredo falou, sorrindo:
Quantos nos visitam, pela primeira vez, estimam a contemplação desta cópia soberba.
— Ah! sim — retruquei —, o original, segundo estou informado, pode ser visto no Panteão de Paris.
— Engana-se — elucidou o meu gentil interlocutor —, nem todos os quadros, como nem todas as grandes composições artísticas, são origináriamente da Terra. É certo que devemos muitas criações sublimes à cerebração humana; mas, neste caso, o assunto é mais transcendente. Temos aqui a história real dessa tela magnífica. Foi idealizada e executada por nobre artista cristão, numa cidade espiritual muito ligada à França.
Em fins do século passado, embora estivesse retido no círculo carnal, o grande pintor de Bayonne visitou essa colônia em noite de excelsa inspiração, que ele, humanamente, poderia classificar de maravilhoso sonho. Desde o minuto em que viu a tela, Florentino Bonnat não descansou enquanto não a reproduziu, pálidamente, em desenho que ficou célebre no mundo inteiro. As cópias terrestres, todavia, não têm essa pureza de linhas e luzes, e nem mesmo a reprodução, sob nossos olhos, tem a beleza imponente do original, que já tive a felicidade de contemplar de perto, quando organizávamos, aqui no Posto, homenagens singelas para a honrosa visita que nos fêz o grande servo do Cristo. Para movimentar as providências necessárias, visitei pessoalmente a cidade espiritual a que me referi.
Grande espanto apossara-se-me do coração. Via, agora, explicada a tortura santa dos grandes artistas, divinamente inspirados na criação de obras imortais; agora, reconhecia que toda arte elevada é sublime na Terra, porque traduz visões gloriosas do homem na luz dos planos superiores.
Parecendo interessado em completar meus pensamentos, Alfredo considerou:
— O gênio construtivo expressa superioridade espiritual com livre trânsito entre as fontes sublimes da vida. Ninguém cria sem ver, ouvir ou sentir, e os artistas de superior mentalidade costumam ver, ouvir e sentir as realizações mais altas do caminho para Deus."
É uma ótima leitura, como as demais obras da coleção "And´re Luiz". Uma das minhas preferidas e o "Libertação", lá fica explicito o verdadeiro tesouro de um espírito...
sábado, 29 de maio de 2010
acasa de Maria de Nazaré
A Casa de Maria de Nazaré
Premida pelo ódio das perseguições e espremida entre as facções de cristãos que se debatiam em contendas semânticas sobre a divindade de Jesus, onde cada um se dizia detentor da verdadeira herança do Mestre. Maria aceitou o convite de João e seguiu para Èfeso. Alojada em uma casinha de pedras, próximo a uma fonte, levava seus dias entre os afazer da vida e o atendimento a quantos a procuravam em busca de consolo. Passaram-se anos, nos quais apoiada por João, transformou seu modesto lar em um centro de amparo a todos os transviados da vida. Ali achavam palavras e ajuda todos deserdados do Poder Romano. Eram noites e noites nas quais reunia em sua volta pequenas multidões para ouvir-lhe as recordações de sua vida com o Filho Amado e receber as doces vibrações contidas nas inesquecíveis lições do evangelho de Jesus.
Numa noite de luar, banhada pela suave aragem que sopravam do mar. Meditava. Eram mais presentes as lembranças do Filho que vira injustamente marcado por intenso sofrimento na Cruz. No intimo lembrando seus ensinamentos buscava a conformação e conforto ante tamanha injustiça. Lembrou que um dia indo, quando ainda com 10 anos, ao busca-lo nas ruas de Nazaré o encontrou entre malfeitores a que tratava com imenso carinho. Assustou-se, mas ouviu dele;
-Maizinha esses nossos amigos estão doentes da alma e só o amor pode cura-los...
Foi nesse ponto de suas recordações que um vulto se aproximou e estendendo-lhe a mão;
- Minha mãe vem para meus braços. Vim te buscar para seres a Rainha dos Anjos. Preciso de ti no Reino do Pai. Vem... Vem me ajudar a consolar e socorrer os mais desgraçados de todos os sofredores. Os filhos de Nosso Pai que saem da vida pelos caminhos do suicídio.
Só no dia seguinte é que dois emissários de João, chegando a casinha modesta de Maria a encontraram seu corpo. Uma imensa serenidade envolvia suas feições. Eles logo deduziram que quem esteve ali para busca-la foi Jesus.
Complemento: Nos fins do Século XVIII Anna Katharina Emerick, a Santa Catarina, teve visões que a casa da Mãe Santíssima existia e estava a cerca de 3 léguas de Èfesos.
Em sua visão a localizou próximo a uma fonte e semi-enterrada. Dois sacerdotes da Congregação da Missão (Lazaristas), por volta de 1891 saindo em busca desta visão, localizaram numa elevação próxima as ruínas de Èfeso, uma pequena capela que habitantes locais freqüentavam a chamavam da a “Casa da Virgem”. Mas foi no Século passado que arqueólogos escavando o local encontraram ruínas da casa. Hoje lá está restaurada e guardando suas características originais. A Igreja Católica transformou a pequena sala de entrada em uma capela. Os visitantes atuais sentem emoções muito fortes ao visita-la. É uma experiência indescritível.
Resumo baseado nos livros: “Memórias de Um Suicida” de Yvone A. Pereira/Camilo castelo Branco e “Boa Nova” de Chico Xavier/Humberto de Campos.
Premida pelo ódio das perseguições e espremida entre as facções de cristãos que se debatiam em contendas semânticas sobre a divindade de Jesus, onde cada um se dizia detentor da verdadeira herança do Mestre. Maria aceitou o convite de João e seguiu para Èfeso. Alojada em uma casinha de pedras, próximo a uma fonte, levava seus dias entre os afazer da vida e o atendimento a quantos a procuravam em busca de consolo. Passaram-se anos, nos quais apoiada por João, transformou seu modesto lar em um centro de amparo a todos os transviados da vida. Ali achavam palavras e ajuda todos deserdados do Poder Romano. Eram noites e noites nas quais reunia em sua volta pequenas multidões para ouvir-lhe as recordações de sua vida com o Filho Amado e receber as doces vibrações contidas nas inesquecíveis lições do evangelho de Jesus.
Numa noite de luar, banhada pela suave aragem que sopravam do mar. Meditava. Eram mais presentes as lembranças do Filho que vira injustamente marcado por intenso sofrimento na Cruz. No intimo lembrando seus ensinamentos buscava a conformação e conforto ante tamanha injustiça. Lembrou que um dia indo, quando ainda com 10 anos, ao busca-lo nas ruas de Nazaré o encontrou entre malfeitores a que tratava com imenso carinho. Assustou-se, mas ouviu dele;
-Maizinha esses nossos amigos estão doentes da alma e só o amor pode cura-los...
Foi nesse ponto de suas recordações que um vulto se aproximou e estendendo-lhe a mão;
- Minha mãe vem para meus braços. Vim te buscar para seres a Rainha dos Anjos. Preciso de ti no Reino do Pai. Vem... Vem me ajudar a consolar e socorrer os mais desgraçados de todos os sofredores. Os filhos de Nosso Pai que saem da vida pelos caminhos do suicídio.
Só no dia seguinte é que dois emissários de João, chegando a casinha modesta de Maria a encontraram seu corpo. Uma imensa serenidade envolvia suas feições. Eles logo deduziram que quem esteve ali para busca-la foi Jesus.
Complemento: Nos fins do Século XVIII Anna Katharina Emerick, a Santa Catarina, teve visões que a casa da Mãe Santíssima existia e estava a cerca de 3 léguas de Èfesos.
Em sua visão a localizou próximo a uma fonte e semi-enterrada. Dois sacerdotes da Congregação da Missão (Lazaristas), por volta de 1891 saindo em busca desta visão, localizaram numa elevação próxima as ruínas de Èfeso, uma pequena capela que habitantes locais freqüentavam a chamavam da a “Casa da Virgem”. Mas foi no Século passado que arqueólogos escavando o local encontraram ruínas da casa. Hoje lá está restaurada e guardando suas características originais. A Igreja Católica transformou a pequena sala de entrada em uma capela. Os visitantes atuais sentem emoções muito fortes ao visita-la. É uma experiência indescritível.
Resumo baseado nos livros: “Memórias de Um Suicida” de Yvone A. Pereira/Camilo castelo Branco e “Boa Nova” de Chico Xavier/Humberto de Campos.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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